terça-feira, 28 de outubro de 2014

Joaquim Egídio - K2, Mini-k2, K...ramba...

Quanto maior for o obstáculo, maior será a glória de tê-lo superado.
Jean Moliére

*Tivemos que "estimar" nossa rota, pois as baterias de GPSs e Celulares acabaram

K2, Mini-k2, K...ramba...(ou outra palavra parecida, que não citaremos para manter este ambiente familiar). Baseado no trabalho de mapeamento de trilhas de um biker, rumamos cedo para Joaquim Egídio, distrito de Campinas com paisagem agradável, gastronomia destacada, e ponto de encontro de esportes de natureza.

Nossa previsão inicial era percorrer 32km, com muita subida - trilha pesada. Munidos de água e comida extra, fomos em quatro corajosos, acompanhados da mascote Pandora. Para evitar o sol, acordamos bem cedo. A manhã ainda estava fria e escura, quando nos pusemos em marcha, perto das 05:00h.


*Nossos aventureiros, à luz do amanhecer. Esq para dir: Wagner, Claudio, Weliton. Pandora ao fundo.

Os bikers haviam nos colocado medo do trecho conhecido como k2 - subida forte. No entanto, uma vantagem de nossa modalidade é que carregamos apenas o próprio peso (e a mochila).Vencemos o morro sem dificuldades, e já estávamos tirando o sarro dos ciclistas.

 *Belas paisagens pelo caminho
 *Busca de vida alienígena?

A "aula" de humildade não tardaria.  Mal-assistidos por um mapa com poucas referências, erramos o caminho em uma bifurcação, e fizemos o belo "braço" direito que pode ser visto no mapa acima. O resultado? Um acréscimo de pouco mais de 13kms à uma trilha que já seria pesada.

 *Os bravos peregrinos, antes de saberem que estavam perdidos...
*Claudio e Pandora.

Acabou? Nãããooo.... Após descobrirmos o erro, continuamos de bom humor, recarregados de água por uma alma caridosa pelo caminho, contávamos a trilha para mais de 40kms. Seria possível chegar? Claudio comentou: "essa vai quebrar todo mundo".


*O passo foi firme.. .até onde conseguimos.

Sem muita confiança no mapa, nossa meta era que algum "sobrevivente" chegasse ao carro, e viesse em nosso resgate. Lá pelo km 36, a primeira a "quebrar" foi nossa companheira canina. Numa das pausas, ela decidiu dar uma deitada. Cláudio preferiu ficar com ela. Aproveitando o ensejo, Wagner também decidiu aguardar.

Seguiram Weliton e Fabio rumo ao carro. A cada transeunte para quem perguntávamos a distância, íamos nos dando conta da gravidade da situação. Pelo Google Earth, a trilha original não tinha apenas 32kms! E com o acréscimo gerado pelo "desvio", iríamos a desafiadores 49 kms (estimado).

Do 36 ao 43, Fabio acompanhou o ritmo, batendo seu recorde pessoal. Daí em diante, restou Weliton, que para esnobar o grupo (e gerar comentários em ciclistas) passou a trotar para chegar mais rápido ao carro, por mais 3kms. A aventura terminou com a ajuda de uma carona, que nos levou mais rapidamente ao ponto de partida. 

*O fôlego de Weliton, mais do que a mira, foi fundamental desta vez

Resgatamos os amigos, e voltamos para casa, fazendo os devidos "elogios" aos percalços que tornaram nosso dia inesquecível. "Uma trilha que ensinou muito!", como Wagner bem anotou. Prometemos reavaliá-la e vencê-la em outra oportunidade.

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